Apesar de estar em alta, a tecnologia do LED é, relativamente, uma novidade recente na iluminação de residências. Como você já deve saber, o LED tem substituído luminárias de vapor metálico ou de sódio na iluminação pública, lâmpadas incandescentes ou de flúor na iluminação de casas e empresas, entre tantos outros usos. O LED é mais econômico, não agride o meio-ambiente, tem vida útil maior e não produz emissão de calor. Porém, uma preocupação passa na cabeça de muitas pessoas: será que LED faz mal à saúde?
Se o LED for de má qualidade, pode sim ser prejudicial, assim como qualquer outra lâmpada. Por isso, é muito importante conferir se o produto que você está comprando tem todas as certificações e regulamentações exigidas pelo Inmetro. Se não tiver, não compre!
Porém, o LED de boa qualidade é sim um produto seguro, que pode ser utilizado sem preocupação em qualquer ambiente. Inclusive, em uma entrevista ao jornal Folha de S. Paulo, o dermatologista Beni Grinblat, do Hospital Albert Einsten, diz que as lâmpadas de LED mais comuns, principalmente de residências, são sim seguras.
Segundo o médico, a longo prazo, pode ser que pessoas com manchas na pele na área do rosto possam apresentar uma piora. No entanto, lâmpadas incandescentes ou fluorescentes podem causar o mesmo efeito. Por isso, muitas pessoas alertam sobre a necessidade de utilizar protetor solar inclusive em locais fechados.
E você sabia que as luzes do LED podem até ser utilizadas no tratamento de doenças e dores? O Instituto de Ciências Biomédicas da USP tem feito testes e estudos utilizando o LED em terapias para o tratamento de dores crônicas, como da osteoartrite no joelho. E o resultado tem sido mais qualidade de vida aos pacientes!
Mas, mesmo sendo um produto muito indicado para qualquer projeto de iluminação, há também outros cuidados que devemos ter com o LED. Confira abaixo!
Muita exposição à luz não faz bem
A verdade é que muita exposição à luz pode resultar em distúrbio do sono. E isso não é culpa só do LED. Cada vez mais médicos e especialistas estão alertando sobre como os aparelhos eletrônicos podem influenciar na qualidade do sono e na saúde dos olhos. Neste sentido, a emissão da luz branca mais azulada é a grande vilã.
Essa luz azul é emitida pelas telas de tablets, celulares, computadores e TVs, atrapalhando a produção da melatonina em nosso organismo, que é o hormônio que nos avisa que está na hora de dormir. Por isso, utilizar aparelhos eletrônicos a noite têm atrapalhado a qualidade de sono de muitas pessoas, inclusive crianças. A BBC Brasil publicou ano passado uma interessante reportagem sobre como o uso de celulares antes de dormir está afetando o desenvolvimento das crianças. Se você é mãe ou pai, não deixe de ler!
Lâmpadas ou luminárias, seja de LED ou não, com a temperatura da cor acima de 5000K também emitem uma cor mais fria e azulada. Por isso elas não são indicadas para iluminar quartos ou qualquer ambiente que você utilize para relaxar. A luz fria nos ajuda a ser mais produtivos, sendo indicadas para empresas, cozinhas, laboratórios etc.
Se em casa você tiver apenas luz branca em todos os cômodos, sua saúde poderá realmente ser prejudicada. Ter uma boa qualidade de sono é importante para evitar problemas como estresse, depressão, obesidade, queda do sistema imunológico e até descontrole do crescimento infantil. Por isso, dê preferência para LEDs de luz quente, entre 2300K e 3000K, para iluminar, principalmente, o quarto e a sala.
Para entender melhor sobre temperatura da cor dos produtos de iluminação, leia a nossa matéria sobre isso.
Fluxo luminoso do LED também é importante para a qualidade do sono e para evitar dor de cabeça
Uma outra questão que pode atrapalhar a qualidade do sono e até causar dores de cabeça em algumas pessoas é a intensidade da luz. Se você instalar na sua casa uma lâmpada LED com brilho muito intenso, pode ser que isso cause desconforto. Para saber o quanto que a lâmpada irá iluminar, você precisa conferir o fluxo luminoso do produto. Ou seja, a quantidade de lúmens (lm).
Para você ter uma ideia, a antiga lâmpada incandescente produzia cerca de 12 lm/W. Uma lâmpada bulbo de LED produz cerca de 80 lm/W. Ou seja, além de ser mais econômica, o brilho é mais intenso. Por isso, se quiser iluminar um ambiente de descanso, você precisa comprar o LED certo para não causar desconforto.
As lâmpadas de LED Filamento, além de serem decorativas e charmosas, também têm um fluxo luminoso mais baixo, iluminando com menos intensidade. Portanto, são opções legais para abajures e luminárias decorativas em casa.
No catálogo da Ozli você encontra LED Filamento de 2300K, que emite uma luz bem mais amarelada, como da lâmpada incandescente. É ótima para ajudar no relaxamento!
Uma outra opção que você pode considerar em casa é instalar LED dimerizável, que permite que a intensidade do brilho seja controlada para mais ou para menos. Mas não esqueça de conferir na embalagem se o produto que você está comprando permite a dimerização.
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