Muito se fala sobre a poluição do ar, da água e das florestas, mas tem um outro tipo de poluição por aí que muita gente ignora: a poluição luminosa. Ela é causada por excesso de iluminação ou da utilização incorreta das lâmpadas nos espaços públicos e privados.
Um fator observado é a utilização de tecnologia LED, energeticamente mais eficiente, sem o ajuste de potência necessário para que as lâmpadas se mantenham equivalentes às anteriores, causando assim iluminação excessiva no ambiente, fachada ou área externa. Veja a seguir alguns problemas que isso pode causar no seu dia a dia:
Reduz a visibilidade
Ironicamente, um dos primeiros efeitos observados na poluição luminosa é a redução da visibilidade. Uma iluminação muito forte causa ofuscamento da visão e acentua as áreas escuras, já que nossos olhos não conseguem enxergar direito. Em áreas públicas isso é especialmente prejudicial, pois facilita o aparecimento de “esconderijos” nas áreas de penumbra.
Atrapalha o sono
Algumas vezes a luz é tão excessiva que invade espaços que não deveria, como por exemplo dormitórios, e atrapalha as noites de sono. Mesmo quem não tem dificuldade para dormir com a claridade tem o descanso prejudicado, pois com a luz o nosso corpo não produz melatonina adequadamente, o hormônio responsável pela regularização do organismo.
Além disso, a exposição prolongada à luz artificial em excesso causa estresse, dores de cabeça e cansaço da visão, afetando a qualidade de vida como um todo.
Como evitar a poluição luminosa
A boa notícia é que, ao contrário da maioria dos tipos de poluição, a luminosa pode ser revertida em pouco tempo e seus efeitos cessados! A dica para contribuir com a sua redução é realizar um planejamento luminotécnico para calcular a quantidade de lâmpadas necessárias e direcioná-las corretamente para as áreas que interessam. Assim reduzimos o desperdício de luminosidade e ainda economizamos energia!
Quer mais dicas de como realizar uma iluminação eficiente e sem desperdícios? Continue nos acompanhando!