Os serviços de iluminação pública estão sempre em questão de pauta nas prefeituras de muitos municípios. O problema com a iluminação é reflexo de uma falta de padronização e organização dentro das cidades, apesar da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), ser responsável pela gestão, manutenção e modernização.
Durante 2017, o Brasil consumiu, em energia elétrica, 15.443 GWh, número equivalente a 4,82% da energia utilizada em todo país.
Confira no artigo quais são os principais desafios dos municípios em 2021 para a iluminação pública.
Gestão de manutenção
O sistema de iluminação pública deve estar sempre em dia na cidade. Afinal, a luminosidade nas vias públicas é essencial para locomoção, segurança e visibilidade dos moradores. Você consegue imaginar uma cidade como São Paulo sem iluminação na Avenida Paulista? Não, né?
Porém, em 2018, foram registrados mais de 15 mil pedidos de instalação e manutenção de postes na Zona Oeste da cidade.
Um dos principais desafios que os municípios enfrentam é saber gerir a manutenção de seus postes e semáforos. O ideal é que a manutenção aconteça antes mesmo do item parar de funcionar. Por isso, o indicado é agendar periodicamente a vistoria.
Redução de custos
As luzes amarelas, além de possuírem uma baixa qualidade de iluminação, são mais caras. Porém, nem todas as cidades aderiram à troca pelas lâmpadas de LED.
Segundo o estado de Minas Gerais, em 2019, Belo Horizonte havia substituído 40% dos postes da capital pelas luzes de LED. O resultado? Queda do consumo de energia de 361.218kWh por 334.795kWh. Impressionante, né?
A troca gerou, aproximadamente, 10% de redução no consumo de energia do município. Isso mostra como a alternativa em LED é a mais indicada e eficaz para atender os espaços públicos.
O comprometimento das prefeituras brasileiras deve existir, e realizar essa troca por completo, pode levar anos. Por isso, a redução de custos sem a troca das lâmpadas continuará sendo um desafio para o próximo ano.
Avaliação da qualidade dos materiais instalados
Você já ouviu a expressão: ´´o barato sai caro?´´. Muitas vezes, a prefeitura investe em materiais de pouca ou menor qualidade para economizar no orçamento, porém, nem sempre essa é a melhor opção.
O indicado é pesquisar e apostar em materiais de qualidade para serem instalados. De nada adianta comprar recursos mais baratos se, no futuro, você vai ter que gastar com mão de obra de manutenção.
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