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Oferecer um produto de qualidade ao consumidor final só é possível quando a equipe anda no mesmo barco, em harmonia. Por isso, todo mês realizamos uma reunião geral com nossos colaboradores, para um momento de alinhamento e troca de ideias.  

Além de discutirmos questões administrativas e demandas de mercado, separamos um tempo importante de reflexão, norteado por um tema mensal, escolhido a partir de nossos valores. O nosso objetivo é aprimorar o nosso desenvolvimento em todas as esferas – profissional, pessoal e cidadã.

Agosto na Ozli: mês da diversidade

O que temos em incomum? Esta é uma pergunta que define o tema de agosto da Ozli: diversidade, que é um dos valores da empresa. 

Como Ozli, acreditamos que diversidade é respeitar tudo o que o outro não tem em comum com você. Por isso, respeitamos e valorizamos as diferenças que temos como equipe e como sociedade.

Na nossa última reunião, discutimos sobre as dificuldades que diversos grupos e minorias enfrentam no Brasil. De maneira mais profunda, abordamos a questão do preconceito racial, com um depoimento de Luiz Belo, CEO da Ozli. Descendente de escravos norte-americanos que imigraram para o interior de São Paulo, Belo faz parte dos 4,7% dos gestores negros do Brasil. 

Na ocasião, ele contou um pouco da sua história de vida e os preconceitos que enfrentou em sua trajetória profissional. “Como sociedade precisamos combater as injustiças. A pior coisa que existe é a omissão”, disse Belo à equipe.

Além disso, também conferimos algumas estatísticas sobre a questão das mulheres no mercado de trabalho, da violência contra LGBTs e também dados a respeito de pessoas com deficiência. 

Confira algumas fotos.

 

Diversidade no mercado de trabalho brasileiro

Quando falamos do mercado de trabalho brasileiro, muitos grupos ainda enfrentam barreiras estruturais. Segundo dados do IBGE, apenas 9,3% dos negros possuem um diploma universitário e só 4,7% ocupam cargo de gerência no Brasil, de acordo com levantamento da Ethos. 

Em comparação com a população branca, por exemplo, negros e pardos apresentam o dobro da taxa de analfabetismo, uma maior taxa de desemprego e desigualdade salarial, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua de 2017. Além disso, no grupo dos 10% mais pobres do Brasil, 78,5% são negros, enquanto entre os 10% mais ricos, 24,8% são negros e 72,9% são brancos.

Quando o assunto é a mulher no mercado de trabalho, os dados também são alarmantes. Segundo estudos do Fórum Econômico Mundial (WEF), serão necessários 95 anos para que mulheres e homens atinjam uma situação de plena igualdade no Brasil, principalmente salarial. Em uma visão global, o número sobe para 170 anos. 

A Pnad 2018 mostra que 92,6% da população feminina acima de 14 anos (cerca de 80 milhões de pessoas) trabalha em média 21h semanais em afazeres domésticos e de cuidado de outras pessoas. Muitas delas categorizadas em regime de dupla jornada, no qual a mulher desempenha funções domésticas após o trabalho formal. 

Outros grupo que enfrenta dificuldades no mercado de trabalho por causa da intolerância é o de LGBTs, do qual apenas 32% diz se sentir acolhido nas empresas onde trabalham. O levantamento foi feito pelo LinkedIn, que também constatou que 35% dos LGBTs já sofreram preconceito direto ou velado no ambiente de trabalho.

Há muito o que se trabalhar para mudar realidades de intolerância e injustiças no Brasil, que se desdobram em diversas esferas, como desigualdades, exclusão social, pobreza, criminalidade, preconceito, violência, depressão e até suicídio. 

Ao trazer a questão da diversidade e intolerância em debate com os colaboradores, a Ozli acredita que está fomentando a reflexão e, consequentemente, encorajando mudanças de atitudes em todos os ambientes em que vivemos como sociedade. 

 

O Sol é para todos – de Harper Lee

 “Olha, Jem, eu acho que só existe um tipo de gente: gente”. Esta é uma das frases do livro O Sol é para Todos, a nossa indicação do mês. Escrito por Harper Lee em 1960 e adaptado para cinema em 1962, esse é um clássico mundial, ganhador do Prêmio Pulitzer de literatura e de três Oscars em 1963.

De maneira sensível e humana, a escritora nos leva para o sul dos EUA, no estado do Alabama, durante a década de 30. O livro é narrado sob a perspectiva de duas crianças (Jem e Scout), filhos do advogado Atticus Finch, um homem branco, com uma vida relativamente confortável, que defende um lavrador negro chamado Tom Robinson, acusado de estuprar uma jovem branca.

“O Sol é para todos” explora as marcas do preconceito social e nos traz fortes reflexões de um homem que luta por justiça e igualdade racial. Uma história atemporal, com um texto “forte, melodramático, sutil, cômico” (The New Yorker). Com certeza, esse é um clássico que você precisa conferir!

 

 

 

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